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05/11/2019

BF: intenção de compra deve se igualar no on e no offline



Pela primeira vez, estimativa será de 50,5% e 49,5%, respectivamente, nos dois ambientes, movimentando R$ 3,5 bi, de acordo com a ACIC

Por Redação Facesp 04 de Novembro de 2019 às 16:42

No dia 29 de novembro, quinta sexta-feira de mês, acontece a Black Friday, data comercial criada nos Estados Unidos e adotada pelos brasileiros, que no ano passado chegou a movimentar na economia norte-americana mais de US$ 75 bilhões.

No Brasil, passou a ser conhecida como uma promotora de vendas digitais. Porém, mais recentemente, essas transações passaram a incorporar também os espaços das lojas físicas, que agora se integram às vendas do e-commerce.

Em 2018, a intenção de compras na Black Friday, em percentual de consumidores, foi de 44,5% em lojas físicas e 55,5% pela internet. Para este ano, a estimativa de intenção de compra na data é de 49,5% em lojas físicas e 50,5% pela internet, praticamente se igualando pela primeira vez.

Com um ticket médio de R$ 650,00 este ano, a Black Friday deverá movimentar R$ 3,5 bilhões com as vendas do e-commerce e de lojas físicas. No ano passado, o ticket médio ficou em R$ 595,00, e o e-commerce movimentou R$ 2,35 bilhões, e as lojas físicas R$ 750 milhões, perfazendo os R$ 3,1 bilhões esperados na Black Friday em 2018.

De uma forma geral, as vendas desta data, em especial, destacam-se pelos elevados descontos oferecidos pelas empresas participantes, que chegam a variar de 30% a 80% - o que obriga os consumidores a pesquisarem preços. Aproveitando a oportunidade, muitos consumidores antecipam suas compras de Natal.

NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

Um levantamento preparado pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) mostra que a movimentação em Campinas e Região deve chegar aos R$ 450 milhões, cerca de 30% a mais que em 2018, com 57% das vendas online, ou cerca de R$ 256 milhões, e R$ 194 milhões, ou 43%, nas lojas físicas. Campinas responde por 45% da movimentação da RMC, o equivalente a R$ 207 milhões.

Para a presidente da ACIC, Adriana Flosi, a data representa mais uma excelente oportunidade de vendas para o comércio, que deve apostar em campanhas temáticas e promoções.

“Os produtos mais procurados acompanharão os registrados no ano passado: smartphones, celulares, TVs, eletroeletrônicos, vestuário e calçados, passagens aéreas, e também livros e brinquedos”, afirma.

Entre os destaques nas reclamações dos consumidores deverão permanecer: “propaganda enganosa” e “maquiagem de preços”, que ainda lideram os principais motivos das queixas.

NO BRASIL

A intenção de compras dos internautas brasileiros para a data neste ano aumentou 58% com relação ao ano passado, segundo pesquisa da Google, publicada no último dia 8 de outubro.

Pelo menos 69% dos consumidores já definiram o que vão comprar e só estão esperando a melhor oferta. O gasto médio dos brasileiros deve ser de R$ 1.330. A pesquisa entrevistou em julho 1,5 mil consumidores on-line de todas as regiões do País.

E-COMMERCE NACIONAL

Pesquisa feita pelo Google mostrou que o comércio eletrônico no Brasil deve dobrar sua participação no faturamento do varejo até 2021, crescendo em média 12,4% ao ano. Isso aponta que as vendas deverão dobrar em cinco anos, chegando a R$ 85 bilhões. Conforme informações levantadas de vários segmentos do setor “e-bit”, moda é o primeiro segmento em volume de pedidos.

Em 2018, o comércio eletrônico faturou R$ 53,2 bi no país - uma alta de 12,0% em comparação com 2017. Foram 123 milhões em pedidos, cerca de 10% em relação ao ano anterior. O ticket médio de compras foi de R$ 434,00, 1% acima do ticket médio de 2017.

Tanto em pedidos como em movimentação financeira, o e-commerce se expande à taxa média de 18,5% ao ano.

Para 2019, a expectativa no e-commerce nacional é de uma expansão de 15% no faturamento, podendo chegar a R$ 61,2 bilhões, com os números de pedidos próximos dos 137 milhões, e o ticket médio, R$ 447,00, um acréscimo de 3% sobre 2017.

A participação da RMC e de Campinas no e-commerce é de 18,5% da movimentação financeira nacional, bem como da movimentação dos pedidos.

Assim, em 2018, o e-commerce na RMC movimentou R$ 9,8 bi, e de Campinas cerca de R$ 5,1 bi, uma expansão de 12% sobre os R$ 8,8 bi de 2017.

Para 2019, a expectativa é de um aumento de 15% sobre o faturamento de 2018 na RMC, podendo chegar aos R$ 11,3 bi, o que comprova a expansão do e-commerce na Região.


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