ÁREA DO ASSOCIADO

17/05/2022

Como seria sua vida sem indústrias?



 

O Dia 25 de maio foi escolhido para homenagear este segmento da economia tão importante para a nossa vida.

Você já reparou que quase tudo o que você usa e precisa no seu dia-a-dia, de uma agulha a um automóvel, de um comprimido para dor de cabeça a uma roupa ou calçado, tem o trabalho de uma indústria? Nossa vida em sociedade não seria, nem de perto, o que é hoje sem as indústrias.

O dia 25 de maio foi escolhido como Dia da Indústria em homenagem ao patrono da indústria nacional, Roberto Simonsen, que faleceu em 25 de maio de 1948. Roberto Simonsen foi um engenheiro, industrial, administrador, professor, historiador e político. Além disso, Simonsen era presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

A ACIL também homenageia as indústrias de Leme com uma ação especial no mês de maio. Pequenos vídeos mostrando as indústrias associadas foram produzidos e disponibilizados numa página na internet. Além disso, através do Aplicativo “Acil com Você” e da própria página, as pessoas podem se cadastrar e concorrer a brindes oferecidos pelas empresas participantes.

 Afinal, indústrias são todas iguais?

Geralmente, a classificação deste setor é feita de acordo com a finalidade da indústria. Existem três tipos de indústria:

1. Indústria de bens de produção (ou de base): é composta pelas empresas que atuam na produção de recursos, bens e matérias-primas que serão utilizadas pelas demais indústrias. Estão inseridas aqui as siderúrgicas, que produzem as ligas de ferro para o setor de construção. Bem como mineradoras, madeireiras e petrolíferas.

2. Indústria de bens de capital (ou intermediárias): correspondem às empresas que produzem equipamentos, máquinas e ferramentas para as demais indústrias. Um exemplo são as autopeças, que têm como principais clientes as fábricas automobilísticas.

3. Indústria de bens de consumo: é a categoria mais numerosa, uma vez que é composta pelas organizações que transformam a matéria-prima no produto final. Ou seja, em tudo que chega ao mercado consumidor.

A contribuição das indústrias para a sociedade

A indústria colabora com o desenvolvimento da sociedade em vários aspectos:

Geração de empregos: A indústria brasileira emprega 9,7 milhões de trabalhadores e paga os melhores salários. O salário médio dos trabalhadores da indústria com ensino superior completo é de R$ 7.756. No Brasil, o trabalhador com esse mesmo perfil recebe, em média, R$ 5.887. O mesmo ocorre com os trabalhadores com ensino médio completo. Na indústria, eles ganham R$ 2.434. A média, no Brasil, caiu para R$ 2.128 (Fonte: Portal da Indústria).

Melhoria do nível educacional: as indústrias promovem a busca da população por melhores níveis educacional já que demanda cada vez mais especialização diante do avanço tecnológico vivido hoje no setor.

Desenvolvimento de novas tecnologias: são as indústrias que investem em inovações tecnológicas, promovendo a criação de novos equipamentos, materiais, produtos, serviços e estrutura. Isso acaba trazendo a evolução para toda a sociedade.

Geração de riquezas e impostos: onde há indústria há geração de riquezas. Não é à toa que o Estado de São Paulo, o mais industrializado do país, concentra mais de 30% do PIB nacional. Com as riquezas, vêm também a arrecadação tributária que é utilizada pelos Governos para promover o bem-estar social.

Melhoria da economia nos Municípios: à medida que cria empregos e riqueza a indústria aumenta a circulação de dinheiro no Município, promovendo o fomento do consumo. Com isso, cria-se uma espiral de crescimento: com o aumento da capacidade de compra, há maior circulação de bens e riquezas, aumento na prestação de serviços e do comércio, mais impostos e mais empregos.

Em Leme, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a indústria é o principal gerador de empregos com 35% dos postos de trabalho no Município, seguida de perto pelo setor de serviços (30%) e pelo comércio (28%) enquanto a agricultura e outros setores correspondem a aproximadamente 7% dos postos de trabalho formais.


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